Você faz o que ama?
Essa é uma frase muito falada nas revistas e no mundo dos negócios, sempre trazendo o viés do empreendedorismo e contando histórias reais de pessoas que abandonaram um emprego com sobrecarga de trabalho e foram em busca de uma possibilidade de melhora de renda.
Segundo informações do Sebrae, cerca de 50% dos empreendedores abrem negócios por necessidade financeira e que mais da metade das novas empresas possuem uma taxa de sobrevivência de menos de 5 anos. Essa baixa taxa de sobrevivência ocorre, por diversos motivos como a falta de planejamento, “principalmente” tributário.
O cenário mostra com a falta de informação, quando o assunto é relacionado aos impostos, que os empresários acabam tomando decisões equivocadas como deixar a parte tributária totalmente nas mãos “apenas” de um profissional da área contábil, sendo que este profissional tem como responsabilidade “principal” realizar a gestão dos recursos financeiros e patrimoniais do negócio.
Podemos fazer uma associação de planejamento tributário aos trajetos de uma rota. Imagine que você precisa ir de carro de São Paulo ao Rio de Janeiro, você tem diversas opções de estradas e rodovias, algumas com distâncias mais curtas outras mais longas, umas com mais pedágios outras menos, muitas com o asfalto ruim outras com o asfalto ótimo. O fato de você “chegar” até seu destino não significa que esta sendo feito da melhor maneira pois existem diversos outros caminhos e muitos deles as vezes vão te levar mais rápido onde quer chegar e gastando menos.
Exatamente como no tributário, muitas vezes empresários por estarem apurando e recolhendo seus impostos sem grandes problemas, acreditam estar tudo certo porem mal sabem que as vezes podem estar escolhendo o pior trajeto e que muitas vezes existem diversos outros melhores caminhos.
O fato da gestão tributária em uma empresa representar muitas vezes de sua falência até o aumento absurdo do lucro de uma empresa, será que faz jus a uma atenção maior do que geralmente é dada?
Pense nisso.
